TAGS:
OTORRINO
OTORRINO EM FORTALEZA
OTORRINOLARINGOLOGISTA
CONSULTA COM OTORRINO
SINUSITE
SINUPLASTIA COM BALÃO
OTORRINOLARINGOLOGIA
Sinuplastia com balão:

Clique aqui e veja nosso artigo sobre sinuplastia publicado.

A sinusite crônica e outros problemas sinusais afetam milhares de brasileiros  atualmente. Os problemas gerados por estas doenças incluem dor facial, cefaléia (dor de cabeça), obstrução nasal, sensação de peso na cabeça, uso crônico de medicações, alterações no olfato, além de problemas sócio-econômicos, como dias de trabalho perdidos por internações hospitalares, mal estar, halitose e outras condições que diminuem a qualidade de vida.

Habitualmente estes problemas estão relacionados à alterações anatômicas e funcionais nos seios paranasais e, atualmente, há dois tipos de tratamento para as sinusites crônicas: clínico, com medicações específicas para o combate às infecções e inflamações locais; e cirúrgico, principalmente nos casos de falha do tratamento clínico máximo.

A cirurgia endoscópica dos seios paranasais é atualmente o tipo de tratamento cirúrgico mais adequado e realizado para as doenças sinusais, dentre elas as sinusites crônicas. Porém este tipo de cirurgia possui algumas desvantagens inerentes aos instrumentos utilizados, como a remoção de mucosa do nariz, a remoção de partes ósseas dos seios paranasais, riscos de fibrose cicatricial, infecções, dor e sangramentos. Além disto, em cirurgias mais extensas, os pacientes podem permanecer por vários dias internados para recuperação, acarretando um aumento dos custos hospitalares.

A partir de 2006, uma nova ferramenta, baseada em instrumentos já utilizados e consagrados em outras áreas médicas como cirurgia vascular, urologia e cardiologia, foi introduzida ao tratamento das doenças naso-sinusais. Trata-se de conjuntos de catéteres com balões para a dilatação dos óstios de drenagem dos seios paranasais durante a realização das cirurgias.

Os seios paranasais são cavidades que normalmente estão cheias de ar que possuem pequenos orifícios que se comunicam com o nariz. Estes orifícios servem para a entrada do ar para estas cavidades e para a saída das secreções acumuladas.

Diariamente isto acontece de forma imperceptível em nosso corpo, principalmente nas pessoas sem problemas naso-sinusais. Porém, em pessoas com alergias, alterações nesta anatomia ou outras causas, estes orifícios ficam fechados, devido ao edema local, não permitindo o correto funcionamento dos seios paranasais.

O que a cirurgia endoscópica com instrumentos comuns faz é justamente abrir estes orifícios, fazendo com que o ar e medicações possam entrar novamente e as secreções saiam dos seios paranasais. O problema é que esta abertura pode ser traumática, pois há remoção de ossos e mucosa do nariz e seios paranasais, o que pode acarretar em sérios problemas, principalmente relacionados à fibrose cicatricial e sangramentos pós-operatórios, o que pode levar o paciente a realizar outras cirurgias/procedimentos revisionais.

Esta nova ferramenta, catéter balão sinusal, conhecido como “Kit de Sinuplastia”, permite a realização de sinusotomias/sinusectomias endoscópicas com a dilatação destes orifícios e drenagem das secreções por meio de balões, que são insuflados à altas pressões, gerando micro-fraturas nas regiões adjacentes aos óstios dos seios paranasais, acarretando em remodelamento destes orifícios.

É um procedimento menos invasivo quando comparado com a utilização de instrumentos tradicionais, como pinças, tesouras, microdebridadores, dentre outros e que pode vir a beneficiar um grupo de pacientes que tenham indicação cirúrgica para o tratamento das doenças do nariz e seios paranasais.

Há vários trabalhos na literatura mundial e nacional que mostram a eficácia e segurança destes instrumentos na realização de sinusectomias, inclusive avaliando a patência destes óstios dos seios paranasais com até 2 anos de seguimento pós-operatório.

Há também presentes na literatura, indicações precisas para o uso destes balões, tais como rinossinusite crônica no seio frontal, pacientes pediátricos, pacientes que não tenham condições de serem submetidos à procedimentos mais extensos, pacientes imunocomprometidos, portadores da síndrome do seio silencioso e inclusive alguns casos de trauma, principalmente relacionados à parede anterior do seio frontal.

Recentemente liberado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), este novo instrumento já possui mais de 120 mil pacientes tratados em todo o mundo com eficácia, segurança e benefícios comprovados.

As vantagens são inúmeras quando comparadas com a cirurgia endoscópica utilizando-se instrumentos tradicionais, como tempo cirúrgico mais rápido, não utilização de tampões nasais de materiais como Merocel® e Gelfoam®, tempo de internação hospitalar reduzido, não utilização (na grande maioria dos casos) de outros instrumentos ou aparelhos especiais, como neuronavegador, cola de fibrina, lâminas de microdebridador, dentre outros.

Desta forma, acreditamos que esta nova ferramenta é de extrema utilidade e que deve estar disponível aos médicos otorrinolaringologistas como um importante instrumento em alguns casos de cirurgia endoscópica tradicional - FESS (Functional Endoscopic Sinus Surgery), podendo vir a reduzir os custos totais do procedimento, quando consideramos tempo cirúrgico, visitas pós-operatórias, exames pós-operatórios, necessidade de cirurgias revisionais, além de promover a saúde e bem-estar dos pacientes submetidos a este procedimento.

Referência de alguns artigos científicos para leitura:

- Brown C, Bolger W.  Safety and Feasibility of Balloon Catheter Dilation of Paranasal Sinus Ostia: A Preliminary Investigation.  Annals of Otology, Rhinology & Laryngology, April 2006, Vol. 115(4): 293-299

- Bolger W, Vaughan V.  Catheter Based Dilation of the Sinus Ostia: Initial Safety and Feasibility Analysis in a Cadaver Model.  American Journal of Rhinology, May-June 2006, Vol. 20(3), 290-294

- Friedman M, Schalch P.  Functional Endoscopic Dilatation of the Sinuses (FEDS): Patient Selection and Surgical Technique.  Operative Techniques in Otolaryngology, June 2006, Vol. 17, 126-134

- Christmas D, Mirante J, Yanagisawa E. Endoscopic View of Balloon Catheter Dilation of Sinus Ostia (Balloon Sinuplasty).  Ear Nose Throat Journal, Nov 2006;85(11):698-700

- Bolger W, Brown C, Church C, Goldberg A, Karanfilov B, Kuhn F, Levine H, Sillers M, Vaughan W, Weiss L.  Safety and Outcomes of Balloon Catheter Sinusotomy: A Multi-Center 24 Week Analysis in 115 Patients.  Otolaryngology Head and Neck Surgery, July 2007, Vol. 137, 10-20

- Leventhal D, Heffelfinger R, Rosen M. Using Image Guidance Tracking During Balloon Catheter Dilation of Sinus Ostia.  Otolaryngology Head and Neck Surgery, August 2007, Vol. 137, 341-342

- Chandra R.  Estimate of Radiation Dose to the Lens in Balloon Sinuplasty. Otolaryngology Head Neck Surgery, December 2007, Vol. 137, 953-955

- Church C, Kuhn F, Mikhail J, Vaughan W, Weiss R.  Patient and Surgeon Radiation Exposure in Balloon Catheter Sinus Ostial Dilation.  Otolaryngology Head and Neck Surgery, February 2008, Vol. 138, 187-191

- Friedman M, Schalch P, et al.  Functional Endoscopic Dilatation of the Sinuses:  Safety, Feasibility, Patient Satisfaction and Cost. American Journal of Rhinology, March-April 2008, Vol. 22, No.2

- Levine HL, Sertich AP, Hoisington DR, Weiss RL, Pritikin J. Multicenter registry of balloon catheter sinusotomy outcomes for 1,036 patients. Ann Otol Rhinol Laryngol 2008;117:263-70

- Wexler DB, Frontal Balloon Sinuplasty via Minitrephination. Otolaryngol Head Neck Surg, July 2008, Vol. 139, 156-158

- Hueman K, Eller R. Reduction of Frontal Sinus Fracture Involving the Frontal Outflow Tract Using Balloon Sinuplasty. Otolaryngol Head Neck Surg, July 2008, Vol. 139, 170-171

- Kuhn FA, Church C, Goldberg A, Levine H, Sillers M, Vaughn W, Weiss R. Balloon Catheter Sinusotomy: One-Year Follow-Up Outcomes and Role in Functional Endoscopic Sinus Surgery. Otolaryngology Head and Neck Surgery, September 2008, Vol. 139, Number 3S3, S27-S37

- Weiss R, Church C, Kuhn F, Levine H, Sillers M, Vaughan W.  Long-Term Outcome Analysis of Balloon Catheter Sinusotomy: Two-Year Follow-Up.  Otolaryngology Head and Neck Surgery, September 2008, Vol. 139, Number 3S3, S38-S46

- Melroy CT, The balloon dilating catheter as an instrument in sinus surgery – Commentary. Otolaryngology Head and Neck Surgery, September 2008, Vol. 139, Number 3S3, S23-S26

Saiba mais:

Visite a página de uma das empresas que fabricam os balões da SINUPLASTIA.

 


Veja o que já foi publicado na imprensa do Brasil sobre SINUPLASTIA:

 


Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 2009.

Conheça outro sistema de sinuplastia com balão de empresa Alemã:

 

Dúvidas ou sugestões, favor nos contatar: joaoflavioce@hotmail.com

Responsável: Dr. João Flávio Nogueira - Médico Otorrinolaringologista - CRM 9344.

IMPORTANTE: Estas informações foram escritas para ajudar a compreender melhor o seu problema e complementar as orientações dadas por seu médico, mas não excluem a necessidade de uma consulta médica e nem permitem o auto-diagnóstico e tratamento.

Caso tenha mais dúvidas ou necessite de maiores informações, entre em contato: joaoflavioce@hotmail.com 

Médico responsável: Dr. João Flávio Nogueira - CRM(CE) 9344

©2009 - Sinus & Oto Centro - Centro de Excelência em Otorrinolaringologia na Clínica da Vinci / Otorrino em Fortaleza, Ceará, Brasil

IMPORTANTE: As informações contidas nesta página foram escritas para ajudar a compreender melhor o seu problema e complementar as orientações dadas por seu médico, mas não excluem a necessidade de uma consulta médica e nem permitem o auto-diagnóstico e tratamento.